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Quase um mês

É verdade, está quase a fazer um mês. Um mês que chorei, que senti uma dor no peito que nunca a consegui explicar. Uma perda tão drástica que ainda hoje pergunto mas como e porquê? O porquê, eu sei... Quem to fez deveria ser punido de uma forma que não posso dizer aqui.

É estranho como te apegas ás pessoas mais improváveis e, mesmo sendo pouco o tempo, eras como familia. Um irmão mais velho. Desde que te pus a vista em cima, parecia que te conhecia á séculos! Acreditem ou não, mas a minha alma reconheceu-te.

Doeu? Doeu. Ainda dói. Não vou esquecer o que vi, o que ouvi... As pessoas... E, depois, a dura verdade quando o cabrão contou a verdade.

Poderia escrever isto só na quinta, mas não sei o dia de amanhã, e decidi-me por hoje.

Ainda te vejo, vivo, a sorrir, ou com aquele ar pensativo. Como não paravas quieto um segundo. E depois vejo-te imóvel, pálido, mas com aquela calma...

Pode parecer disparatado, mas doeu.

Espero que estejas bem.