Trabalho, trabalho.
Sinto saudades daqueles dias atarefados, em que eram papéis por todo o lado, reuniões umas atrás das outras e eu a ter de preparar salas, miúdos com atividades, os idosos também nas suas atividades e com histórias que nem lembrava ao menino Jesus... Mas acabou. Acabou no final do ano passado... E agora...
Bem, a verdade é que ninguém entende que uma grávida não é inválida e que pode trabalhar, a não ser que exista algo em contrário. No meu caso, posso perfeitmente trabalhar, e preciso disso, mas a questão é que ninguém dá emprego a uma mulher na minha situação.
E isto revolta-me. É verdade! Parece que algumas pessoas não entendem que as grávidas também têm contas para pagar, comida para pôr na mesa e, no meu caso, já uma criança para criar. O que pensam que deverei fazer? Congelar-me e ao meu filho, até poder trabalhar novamente? Isto se encontrar trabalho?
Não é justo, e nem chega para tudo, que apenas o salário do meu companheiro entre em casa.
E o melhor! Eu já tinha trabalho novamente, mas adivinhem? Fui trocada por alguém que não estava grávida...
E agora aqui ando eu, á procura de algo que possa fazer para ajudar toda esta situação. E vale tudo, desde exemplos a ideias maravilhosas. Venham elas!