Ontem deitei-me mais cedo do que o normal, adormeci mal caí na cama, dormi que nem uma pedra... É certo que de manhã, não queria levantar-me, mas tinha de ser.
E hoje, além do rimel, coloquei a minha base preferida, tive a certeza de que o rimel alongava as minhas pestanas da maneira que gosto, arranjei os meus caracóis com o creme de pentear... E, logo hoje, tenho os olhos lacrimejantes!
Isto só a mim! Devo estar a chocar alguma.
Mas o mais interessante, é que vou á escola de condução hoje á tarde... Com este olhar choroso... Até devem pensar que vou obrigada! hahahahha
Sim, é isso mesmo, um novo trabalho. Ainda sem nome, e só a titulo experimental, aqui fica um pequeno excerto.
"Ele sentou-se naquela cadeira pela vigésima vez, naquele dia. Os outros, ele nem sequer sabia os seus nomes, apesar de eles os terem dito, faziam-lhe sempre as mesmas perguntas. Quem era, de onde vinha, se estava sozinho... Mas ele limitava-se a olhar o vazio e a fechar-se em copas.
Nada do que dissessem ou fizessem, o iria obrigar a falar. Ryan era um "bicho do mato", desde que tudo mudara. Aprendera a sobreviver sozinho, a contar apenas consigo... Pelo menos até encontrar o pequeno grupo a que, agora, chamava familia.
Respirou fundo, bloqueando as vozes dos homens em seu redor. Queria sair dali, pegar nas armas e voltar para "casa". De qualquer forma, eles não iriam descobrir nada, porque ele não iria falar. Podiam matá-lo, ele tinha plena consciência disso, mas nada importava. E desde que a nova era começara, por vezes ele perguntava-se se não seria melhor morrer, antes de ser comido vivo.
- Comeram-te a lingua? - Perguntou um dos homens.
Ryan olhou para ele, de expressão séria e olhar frio. Tinha bastante prática em esconder as emoções e a manter o rosto sério.
O homem sorriu.
- Tens coragem. - Passou a lingua pelos lábios. - Pensei que esse teu ar se devesse á arma que trazias contigo... e ao punhal... Mas estou a ver que não. Podes contar-me quem és? De onde vens? Ou melhor. Estás sozinho?
Nada. Ryan continuou calado e isso irritava o homem á sua frente. Este bufou e mordeu o lábio. Então, ergueu a mão e preparava-se para esmurrar Ryan, para o fazer falar, mas foi interrompido por uma voz que soou junto da porta.
- Trevor.
Trevor olhou para o lado, baixando a mão e sorriu.
- Allison. - Ronronou.
Ryan olhou pelo canto do olho, vendo uma rapariga entrar na sala. Parecia mais nova que ele, mas estava armada com um arco e um punhal espreitava pelo cano da bota.
Vestia calças de ganga rasgadas nos joelhos, sujas e vestia uma t-shrirt preta e justa. As botas, negras, chegavam-lhe a meio da perna. A aljava de flechas estava presa nas suas costas. O cabelo era negro, comprido, e os olhos tão verdes que parecia impossivel. Ela movia-se de forma furtiva, mas felina, e com uma confiança total. Parecia não termedo de Trevor, que era bem mais alto que ela.
- A que devo a honra da tua presença? - Sorriu Trevor.
Allison lançou-lhe um olhar de desprezo.
- Deves falar com as pessoas. Não matá-las. - A voz dela soou dura.
Ryan olhava agora um ponto na parede, mas sempre que podia, lançáva a Trevor e á estranha rapariga, um olhar furtivo.
- Não fiz nada, boneca. Estava só a começar a...
Allison, rápida como um felino, retirou uma flecha da aljava e, sem sequer usar o arco, e encostou a ponta no pescoço de Trevor, pressionando.
Entenda uma coisa: todos temos problemas, mas isso não nos dá o direito de descarregar nas outras pessoas. Principalmente, falar sobre outros pelas costas, só porque a senhora, Q, está de mau humor e apetece-lhe espancar alguém.
Eu também tenho os meus problemas e as minhas questões, mas não descarrego nem culpo ninguém, E, DEFINITIVAMENTE NÃO ME METO NA VIDA DOS OUTROS! Para mim, cada um faz o que quer porque, para mandar em alguém, tenho o meu filho, que ainda é pequeno demais para entender o mundo. E visto que a senhora Q também tem um filho (maior mas não interessa) dedique-se a mandar nele. E, talvez, seja hora de deixar-se de merdas e adotar, quem sabe, este método que lhe garanto que é eficaz: os problemas de casa, ficam em casa! Eu uso e funciona.
Por isso, senhora Q, é com muito respeito que lhe digo "meta-se na sua vida" e vá á merda com um saco.
Na passada terça-feira sentei-me no meu sofá, na minha casinha nova e peguei no comando da televisão. O que iria eu ver? Pois claro está, The Walking Dead. E porquê á terça? Porque não pude ver no dia anterior. Mas adiante..
Sento-me, descansadinha da vida, o miúdo já a dormir na caminha dele e tudo num sossego, quando o meu P. me pergunta o que vou ver, enquanto saca de um cigarro. Respondo-lhe e ele senta-se na cadeira, junto do fogão a lenha, a fumar.
Começa o episódio e o P. começa com as perguntas, qual criança pequena que não percebe nada do que se está para ali a passar e porque estão pessoas a bater nas outras. Respondo-lhe, dando-lhe um resumo de tudo. Já imaginaram? Resumir já 7 temporadas em dois minutos?
Fico espantada quando vejo o P. realmente interessado na série, e no porquê de Negan ter ficado com o Daryl.
No final, diz que até gostou da série e perguntou logo se no dia seguinte sairía o episódio seguinte. Sorri e disse-lhe que não, que teria de esperar. O ar de desilusão foi tão fofinho hehehehehe. Mas prometi-lhe colocar as temporadas anteriores para ele ver e perceber tudinho.
Agora já sei o que me espera hoje. Mais um episódio, o P. ao pé de mim e as suas perguntas de cinco em cinco segundos.
Finalmente, ontem já ficámos na nossa casa nova! É um pouco diferente, mas adorei!
Assim que saí do trabalho, fui buscar o miúdo, arrumei em caixas o que faltava e que era essêncial, agarrei na cadela e lá fui eu! Pensei que a adaptação seria um pouco complicada, mas correu bastante bem.
O miúdo, encantado com os bonecos da televisão, sentou-se no sofá e, entre brincadeiras, ali esteve. A cadela tornou-se fã da salamandra, que aquece a casa toda em curto espaço de tempo, não saindo para muito longe dela... Só coisas boas por enquanto.
O sentimento foi totalmente diferente daquele que começávamos a sentir na outra casa. Não havia aquela pressa doida em fazer tudo, nem stress, nem... nada! Até parecia que o tempo era melhor aproveitado e que passava mais devagar e com melhor qualidade.
Por exemplo, na outra casa andávamos sempre numa correria e nem tempo tinhamos para estar no sofá, a ver um filme ou só na conversa. Ontem, tivémos tempo para tudo e fizemos exatamente as mesmas coisas, o meu companheiro chegou a casa exatamente á mesma hora, o miúdo adormeceu exatamente á mesma hora de sempre...
Ontem andei á caça de ideias para criar um presente, que pudesse fazer com o meu pequenote, para dar á avó, que fazia anos. Entre ideias, exemplos e inspirações, fui descobrindo algo que já ouvira falar, mas que nunca tivera aquela vontade de experimentar: decorar com materiais reciclados.
Claro, agora como tenho a minha própria casa, estou a meio de uma mudança, é normal que queira dar alguma originalidade ás divisões e torná-la mais... minha. Antes já tinha andado de olho nestas coisas, mas como vivia com a minha mãe, e estudava, não segui com o projeto para a frente. Mas agora, esse projeto renasceu.
Encontrei ideias tão boas e até tive a minha própria inspiração a trabalhar para ideias novas e completamente minhas. Decidi avançar e falei sobre isto com o meu P. Temos ambos um projeto em mãos, em que ele faz o trabalho pesado e eu a parte da gestão e contabiliade, além dos nossos empregos. A resposta do P. foi clara: "vai em frente, até tens espaço para fazer as coisas maiores. Tens toda uma garagem á disposição." Ok, tenho metade da garagem, porque a outra metade abriga o atual projeto.
Assim sendo, vou á caça de materiais e coisas velhotas com que possa trabalhar. E sabem que mais? Estou a adorar!
Nada interessava, apenas perceber que John a olhava surpreso, mas com desejo. Beth nem sequer se vestira, apenas pegara numa toalha e descera até á sala, onde agora encarava John. Beth eliminou a distância que os separava e agarrou-o, colocando os braços em redor do seu pescoço. Beijou-o com tudo o que tinha e sentiu algo de encontro ao ventre, numa zona baixa. Sabia que John a teria para si, ali mesmo. Arrancou-lhe a camisa e John deitou-a sobre o sofá, retirando a toalha e lançando-a ao chão. Beth gemeu. Apesar de John ser um homem alto e forte, tocava-a com delicadeza e suavidade, com as suas mãos fortes e sábias. Beth perguntou-se, porque não se tinha deixado levar mais cedo...
Beth apanhou o cabelo num rabo de cavalo, mas deixou-se ficar em frente ao espelho. Algo estava diferente. Ela estava diferente. Tinha uma nova cor no rosto, um olhar mais atento... Continuava abalada pela morte do pai, claro, mas de alguma forma, o que acontecera entre ela e John permitira-lhe escapar á realidade por um belo par de horas. Beth sorriu, um sorriso timido, fora ótimo. Só não esperava que John repetisse a coisa duas vezes. Seguidas. Respirou fundo, e saiu do quarto, descendo as escadas. A sala não apresentando qualquer sinal do que acontecera. John estava sentado no sofá, olhando o vazio, inclinado para a frente e com os cotovelos apoiados nos joelhos. Beth permitiu-se observá-lo. Parecia-lhe uma estátua, elaborada por um artista de renome e com um toque dos deuses. Sim. John poderia ser um Deus. Um guerreiro de pele morena e cabelo escuro, de peito nu e espada na mão, montado num cavalo negro... Beth afastou tais pensamentos. John estava vestido, na sua sala, esperando-a, vestido e sem cavalo algum. Ele olhou para o lado, levantando-se assim que a vira. Aproximou-se cautelosamente, com uma expressão atenta, como se não soubesse como Beth iria reagir. Ele esperava que Beth o expulsa-se de casa? - Beth... Ela sorriu, tocando-lhe no braço com a ponta dos dedos. - Isto não foi errado. - Disse ela. - Eu queria, tu também. Por isso nada de desculpas. - Olhou-o nos olhos. - Mas... Eu não estou pronta para uma relação. Além disso, tu sabes que ultimamente as pessoas á minha volta tem tendência para... - Beth baixou o olhar. - Eu não vou a lado nenhum. - John ergueu-lhe o rosto. - Eu morreria se te levassem para longe de mim. Mas... Tens de concordar que não estás a salvo. John sorriu. - Vou contratar um guarda-costas. É o primeiro tópico da minha lista neste momento. Beth riu e John sentiu-se melhor por vê-la assim. - Ouve. - Disse ele. - Ok, nada de relações. Eu tenho tempo... Trinta e poucos não é ser-se muito velho. - Sorriu. - Posso esperar. Só quero que fiques bem. - John soltou um esgar. - E que aquele maldito desapareça! Beth assentiu. - John preciso de... Sair daqui. Preciso de me mexer, de fazer qualquer coisa de útil. - Se abrires o bar só terás pessoas a lamentarem o sucedido. Beth gemeu. Isso era a última coisa que queria. De repente, John olhou-a com uma expressão matreira. - Onde é que disseste que o outro cabrão vivia?
Já que falei da veterinária dos meus amiguinhos de 4 patas, acho que deveria deixar aqui a minha opinião.
Sempre que um bichinho meu precisa de cuidados médicos, eu escolho sempre a mesma clínica, a Clinica Veterinária da Lousã (http://clinicasveterinarias.pt/clinica-veterinaria-da-lousa-cvl/). E porquê? Porque o atendimento é fantástico, as pessoas são de uma simpatia fantástica e nota-se o carinho que nutrem pelos nossos amiguinhos de 4 patas. Entrar na clínica é entrar num local onde os nossos bichinhos são tratados como principes e princesas, com tudo a que têm direito.
Desde sempre frequentei aquela clinica, com os gatos da minha mãe ou cães de amigos e familiares, e o carinho da Dr.ª Andrea foi sempre imenso. Além de que, a resposta a qualquer dúvida, é sempre esclarecedora e dada sempre com simpatia.
Quando falo sobre isto com amigos, eles concordam comigo, mas queixam-se um pouco do preço. Esse campo não me interessa. Prefiro pagar e saber que os meus animais ficam em boas mãos, do que não pagar (tanto) e eles continuarem doentes.
A minha Maya era paciente da clinica, infelizmente não chegou a ir á segunda consulta... Mas mesmo assim, não achei o pagamento que fiz nada de especial, tendo em conta que era para o bem-estar da minha menina.
Não quero tirar o mérito a nenhum veterinário/a, mas se tiver de aconselhar alguma clinica, e seus profissionais, esta é a minha primeira escolha.
Por isso mesmo, deixo aqui o meu agradecimento á CVL e á sua equipa de profissionais (desde a rececionista aos Doutores), que tratam os nossos amiguinhos com todo o cuidado, amor e carinho que eles merecem.
Adoro animais, isso não é novidade nenhuma, desde cavalos a tigres, cães a gatos, peixes a iguanas...
Recentemente perdi uma companheira de 4 patas, e isso deixou-nos de rastos, e ela nunca poderá ser substituída. No entanto, já temos um novo pequenote em vista, um cachorrinho preto, escolhido pelo meu companheiro e que é muito parecido com a Maya, a nossa amiga que partiu.
Ainda não sabemos o sexo do cachorro, e a dona na altura não conseguiu ver, mas isso não interessa. Adorámo-lo á primeira vista. Até já tem nome, no caso de ser um macho: Bolt. No caso de ser fêmea... Bem, ainda estamos em "negociações" hehehehe.
Mas estou tão ansiosa por o ter em casa. Acho que os meus gatos é que vão achar uma ideia muito triste, mas vão habituar-se, assim como já se habituavam á Maya.
Segundo consta, o cachorrinho deveria chegar esta semana, visto estar a começar a comer, e andamos a contar os dias. Mas assim, dá-nos tempo de preparar-mos tudo para a sua chegada, desde a caminha, a tudo o resto que um cão necessita. Além de começar já a "preparar" a veterinária para um novo paciente hehehehe Sim, eu só confio naquela veterinária, sem querer tirar mérito a ninguém, mas adoro-a. Faz um trabalho excelente, explica tudo de forma simples mas direta e mostra um amor pelos bichinhos... Incrivel. Eles são tratados como verdadeiros lords.
Anda, Bolt, anda! Temos um cantinho quentinho á tua espera!
Ontem, como feriado que era, sentei-me no sofá e o meu filho juntou-se a mim. Como a televisão até estava na SIC, fiquei a ver "Amanhecer - Parte 2", pela 98755637290 vez.
Até aí, tudo bem. O miúdo ficou a olhar para a televisão, de chupeta na boca e boneco nos braços, muito atento, principalmente aos lobos. Então, de repente, a batalha começa (aquela batalha épica em que pensamos que todos vão morrer, mas afinal é só uma visão da Alice?) e todos estão demasiado entretidos a materem-se uns aos outros. O meu filho, tira a chupeta da boca e, sem desviar o olhar da televisão, diz: "estão patetas.", assim, sem mais nem menos.