Quando entrei neste mundo dos blogs, fiz alguns amigos. Alguns pediram-me mesmo o e-mail. As amizades foram surgindo, mesmo que não pessoalmente.
O mais ridiculo: vi que falavam mal de pessoas, quer nos posts ou fora deles, discriminando-as, chamando-lhes nomes ou ofendendo-as de qualquer maneira. Cheguei mesmo a pensar "ou essas pessoas são mesmo umas "cabras" e o diabo em pessoa, ou isto é um exagero ridiculo!" E, agora, esses "amigos" desapareceram e sabem quem ficou? Quem se mostrou um/a verdadeiro/a amigo/a? Exato, essas pessoas que todos criticavam e chamavam disto e daquilo.
(Nota da autora: o facto de o capitulo anterior ter sido contado na 1ª pessoa, foi intencional, e não um erro.)
Nessa noite, sentada á mesa, Beth brincava com o garfo no prato. Não conseguia comer, só conseguia pensar, mesmo sabendo que isso estava a dar cabo da sua sanidade mental. John havia-se voluntariado para cozinhar para ela, preparando uma refeição ótima, mas leve. Beth sabia que, no fundo, ele queria apenas certificar-se de que ela comia alguma coisa, mas mesmo assim não conseguia. - Tens de comer, Beth. A rapariga olhou para cima, vendo John de pé, encostado á ombreira da porta, olhando-a com a preocupação estampada no rosto, tornando tristes aqueles belos olhos azuis. Suspirou. - Não tenho fome. - Disse ela, largando o garfo e encostando-se para trás na cadeira. John silênciou por alguns minutos, ficando a vê-la olhar o vazio. Odiava que Beth fosse obrigada a viver com a morte do irmão, mesmo que ela parecesse aguentar a pressão. - Beth... John calou-se, ao ouvir o toque do telemóvel de Beth. Esperou que esta o retirasse do bolso, e viu-a franzir o sobrolho ao olhar o ecrã. - Sim? - Disse ela. - Não, mas... Beth deixou cair o telemóvel, tremendo imenso e ficando extremamente pálida, de olhos esbugalhados. - Beth? - John ajoelhou-se á frente dela, colocando as mãos nos seus joelhos. - O que se passa? Os olhos de Beth rodaram na direção dele, assustados, em choque. - O meu pai. - Disse ela num sussurro. - O quê? - Mataram o meu pai. - Repetiu ela.
- Os meus sentimentos, menina Miller. Beth olhou aquela senhora que se afastava, sem conseguir lembrar-se de quem seria. Tocou no pulso de John, que se mantinha fielmente do seu lado. - Fá-los parar. - Pediu ela. John assentiu e levantou-se, ajudando Beth. O funeral fora longo, contando com a presença de várias pessoas de fora, e quase Riverwood inteira. Beth sabia quem mandara matar o pai. Por demorar a encontrar o que ele queria, Eric tomara medidas drásticas, e que obrigariam Beth a mexer-se. Mas, se não fosse a presença de John, ela já teria saído á procura daquele louco, matando-o com as próprias mãos. John parou o carro á porta da casa de Beth e olhou-a. A rapariga viera semrpe com a cabeça encostada no vidro, mas mordia o lábio com força. - Chegámos. - Disse ele. Beth abriu a porta, agarrou no telemóvel e marchou para dentro de casa, sem se importar com nada. Destrancou a porta e entrou, subindo as escadas até ao seu quarto e fechando a porta. Encostou-se a ela, fechando os olhos e respirando fundo, tentando acalmar-se. - Beth. - Chamou John, do outro lado. - Preciso de um banho. - Disse ela. - Já desço. Escutou os passos de John a descerem as escadas e largou o telemóvel no chão. Beth caminhou até á casa de banho, tirando a roupa pelo caminho e deixando-a no chão. Precisava de um escape, e talvez o banho ajudasse a acalmar-se. Sentiu a água quente a percorrer-lhe cada cêntimetro de pele, tocando, acalmando e despertando. Beth sentiu algo percorrer-lhe o corpo, assim, sem aviso prévio, e de repente sentiu a sua mão subir até cobrir um seio. Mordeu o lábio, enquanto a mesma mão percorria o corpo, até chegar a zonas mais baixas e intimas, onde um dos dedos tocou num ponto critico. Beth suspirou, de olhos fechados, e fez entrar dois dedos dentro de si, movendo-se devagar, acariciando. Gemeu e retirou a mão, abrindo os olhos. Respirava com dificuldade e estava consumida pelo desejo, mas tudo aquilo lhe parecia ridiculo, satisfazer-se a si própria. De repente, a sua cabeça girou na direção da porta, ao lembrar-se da presença de John no andar de baixo...
Ainda hoje escuto miúdas a dizerem que é uma pena a Sia não mostrar a cara, porque querem muito ver como ela é, associar um rosto á música, etc, etc.
Mas será que ninguém sabe que a Sia já mostrou a cara por várias ocasiões? Será que ninguém vê noticias, mesmo que sejam online? A mulher até com o marido já posou para as câmaras fotográficas!
Já conheço o trabalho dela á muito, mas só recentemente me apaixonei pela música que essa senhora faz e também sempre tive curiosidade em relação a "quem era a Sia".
Gente, nem que seja no google, há imensas formas de ver quem é a cantora. Deixem-se dessas coisas de "Sia, mostra-me a tua cara!".
O que escrever naqueles dias em que te levantas da cama, depois de uma noite mal dormida, e reparas que não tens inspiração para escrever uma frase?
E se, para piorar a situação, tens um blog e sentes aquela necessidade de escrever? Dás voltas e voltas á cabeça, mas nada acontece. Vais vendo assuntos do momento, mas mesmo assim, nada do que sai é do teu agrado. Queres algo perfeito, mas hoje não o consegues.
Sim, acordei assim hoje. Pode ser que, daqui por cinco minutos já consiga ter algo diferente em mente, mas por agora nada.