No outro dia, a minha querida primita deu-me uma ideia. Aliás, não deu, reavivou-se a ideia que já tivera antes.
Ora, quem a ajuda com os trabalhos de inglês, traduções, etc, sou eu. Logo, ela veio para minha casa de mochila ás costas, mas foi parada pela tia que lhe perguntou se ela andava em alguma explicadora, ao que ela respondeu que não, que era eu que a ajudava. A tia, perguntou logo quanto eu levava, para lá pôr o miúdo dela.
Ora, isto deixou-me a pensar, porque já não é a primeira vez que acontece. As pessoas dizem sempre: "olha, tu é que podias dar explicações!", "olha, com as notas que tinhas a inglês, eu deixava-te ser explicadora do meu filho!", "olha, com esse sotaque e a dominar assim o inglês, porque não pensas nisso?".
Sem pressão nenhuma, certo? hehehe.
Mas realmente, aquilo deixou-me a pensar. Até porque, tudo o que sei agora, a maioria aprendi sozinha, porque eu na escola não ligava nenhuma ás aulas de inglês, só queria saber os básicos, tudo o resto eu aprendia sozinha. Aprendi a puxar pela cabeça, a ler livros em inglês (sem qualquer tradução), a ver filmes sem legendas, a estudar a gramática á minha maneira, até a traduzir músicas, porque queria saber o que cantava e isso ajudava-me com vocabulário.
Além de tudo, eu até gosto de ensinar inglês. Acho divertido!
É, realmente, uma coisa a pensar. Ainda por cima aqui, nesta santa terrinha, onde quase todos os alunos se queixam do inglês, que lhes dá cabo dos nervos.
Como ontem estava em casa, sozinha com o meu pequeno, sentei-me no sofá á espera que começasse o filme "Elysium". Na apresentação parecia-me ser muito interessante, com um mundo pós-apocaliptico como fundo, etc...
Digo que estava entusiasmada.
Quando começou, a respiração parou, já que aquele filme prometia ser fantástico e queria perceber tudo desde o ínicio. Adorei, de imediato, a personagem "Max". Aquele menino de olhos azuis que queria ir para Elysium, com toda a força do seu ser. Mas quando a freira lhe deu o medalhão com a foto da Terra, já se previa o final... Ou pelo menos pensava-se que sim.
Conclusão? Gostei do filme, mas ficou aquém do que esperava. E, o facto de Max ter sido atingido com a radiação e "estar a morrer", mas mesmo assim lutar pelo que acreditava foi bastante bom... Só aquele final é que poderia ter sido melhor.
Tu estás á espera que aconteça, tens os nervos á flor da pele, queres que Elysium passe para as mãos certas, quem pensavas que era mau, afinal, é dos bons e depois... O final desiludiu-me.
Em todo o caso, "Elysium" não deixa de ser, para mim, um filme bastante aceitável.
Por vezes, quando compramos roupa em sites online, algo pode correr mal: o tamanho não ser o correto, a peça não ser igual á encomendada, etc... Assim sendo, um grupo de pessoas juntou-se para realizar um estudo sobre a experiência do consumidor nos sites de compra de roupa online.
Depois do trágico acontecimento que vivi á uns tempitos atrás, aqui a Lêh rumou ontem ao hospital para mais uma consulta, devido á trombose venosa que tive na perna e da qual já falei aqui.
Depois de esperar pela minha vez, entro e deparo-me com dois médicos no gabinete. A consulta correu bem... Até chegar ao ponto em que a médica me pergunta se estou a pensar engravidar novamente. Ora, uma vez que já ando a tentar á meses e a coisa não correu bem (como bem sabem), respondi que sim e se teria que fazer algo paa prevenir outro episódio de trombose. Sabem qual doi a resposta? "Assim que tiver a certeza, vem cá de urgência! Pede para falar com o Dr. X, porque tem de recomeçar com as injeções, como fez antes, se não pode ser mau não só para si, como para o bebé!"
Ora, isto deveria desmotivar qualquer um, porque aquelas injeções têm uma agulha medonha, têm de ser admnistradas diáriamente e as minhas pernas ficam negras no local das picadelas.
Mas, como quero muito um bebé e, quem administrava as injeções era eu, já estou mentalizada.
Quando saí da consulta, olhei para o P. (que foi comigo mas preferiu esperar na sala de espera) e disse: "venham de lá essas injeções fabulosas!"
Estava eu a ver uma revista, a Visão e o seu respectivo suplemento, Se7e, quando me deparo com uma crónica sobre The Walking Dead, nesta última. Como fã que sou, lá fui ler o que João Dias Miguel escreveu e apelidou de "Crónica para maluquinhos".
Atenção, não vou dizer mal do senhor, até porque não o conheço de lado nenhum, mas fã que é fã, chegar ali e ver o nome da Maggie a aparecer como Megan... é no mínimo ridiculo. E logo o senhor, que é o único na redação que vê a série "horripilante".
Mas pronto, ainda digo que todos erramos porque não há ninguém perfeito, nem eu própria. Mas, será que ninguém fez uma revisão ao texto antes de o publicar?
Em todo o caso, gostei da "Crónica para maluquinhos". (erro á parte ).
Tento ser simpática, mesmo que por dentro esteja aos gritos, seja de pânico ou de raiva. Sempre que alguém fala para mim, um sorriso rasga-se automaticamente no meu rosto. Não sou de confiar nas pessoas logo assim, do pé para a mão, mas isto acontece-me sempre. Sorrio até mesmo quando tenho de atender alguém de quem não gosto (sim, isto de estar atrás de um balcão tem destas coisas).
Hoje, estava eu a tomar o meu pequeno-almoço no café/supermercado, e uma senhora veio deixar as coisas na minha mesa, pedindo educadamente se o poderia fazer. Isto acontece tantas vezes... Quase sempre que lá vou acontecem coisas destas, ou velhinhas a perguntarem se podem sentar-se na minha mesa. Até mesmo as crianças, quando alguma me vê, tem tendência a aproximar-se, a pedir atenção mesmo que não me conheça de lado algum...
Acho que, mesmo com o meu feitio, devo ser algum íman de pessoas... O que, para mim, não faz grande sentido porque sempre fui conhecida pelo meu mau feitio, mas eu acho que nem tenho um feitio assim tão mau... E a prova está á vista. Ou mudei e nem dei conta?
É verdade, está quase a fazer um mês. Um mês que chorei, que senti uma dor no peito que nunca a consegui explicar. Uma perda tão drástica que ainda hoje pergunto mas como e porquê? O porquê, eu sei... Quem to fez deveria ser punido de uma forma que não posso dizer aqui.
É estranho como te apegas ás pessoas mais improváveis e, mesmo sendo pouco o tempo, eras como familia. Um irmão mais velho. Desde que te pus a vista em cima, parecia que te conhecia á séculos! Acreditem ou não, mas a minha alma reconheceu-te.
Doeu? Doeu. Ainda dói. Não vou esquecer o que vi, o que ouvi... As pessoas... E, depois, a dura verdade quando o cabrão contou a verdade.
Poderia escrever isto só na quinta, mas não sei o dia de amanhã, e decidi-me por hoje.
Ainda te vejo, vivo, a sorrir, ou com aquele ar pensativo. Como não paravas quieto um segundo. E depois vejo-te imóvel, pálido, mas com aquela calma...
Depois de muito pensar, resolvi que a nova história " A Descendente", deveria ter o seu próprio canto. Como tal, irei criar um blogue apenas para "ela".
A todos os qe lêm, muito obrigada e espero que continuem a gostar.
Estava sentada no carro de Daryl, observando a casa á minha frente. As luzes estavam acesas, a pessoa em questão estava no seu interior... Tudo parecia normal. Daryl saíra para comprar algo para comer, mas ainda não regressara. Mexi-me, inquieta. Onde andaria ele? Olhei novamente para a casa, mas apercebendo-me de que algo estava errado. A porta do carro abriu e Daryl entrou, com um saco de papel nas mãos. Passou-me um refrigerante e um hamburguer, começando a comer o dele. Mas depois olhou-me, vendo que eu continuava na mesma posição. - Lauren? - Ela desapareceu. - Disse eu. - Estava ali, ele entrou... Já não vejo ninguém. Daryl olhou a casa e silênciou por dois minutos. - Podem sempre estar a... Tu sabes. Olhei-o, não acreditando no que ele dizia. - Daryl... - Abanei a cabeça e voltei a dar atenção á casa. Ficámos em silêncio durante uns minutos. Daryl acabou de comer e, depois de fazer uma bola com o guardanapo, atirou-a para o banco de trás. - Existem inúmeras teorias para o que pode estar a acontecer ali dentro. - Disse ele. - Uma conversa, uns amassos no sofá. - Olhou-me com o seu sorriso de raposa. - Uma sessão de sexo bruto! - Ou um homicidio. - Respondi. Ele suspirou. - Vigiar casas contigo é uma diversão. - Daryl cruzou os braços. - Obrigada. - E mostrei-lhe o meu melhor sorriso. Depois, algo chamou a minha atenção. O rapaz saiu de casa, fechando o casaco e colocando as mãos nos bolsos. A energia que emanava dele chocou comigo. - Foi rápido. - Disse Daryl, mas calou-se ao perceber que eu abrira a porta do carro. - Hey! Onde vais? - Segui-lo. - Respondi já com uma perna de fora. - Vai ver a miúda! - E saí, batendo com a porta do carro.
Daryl bateu á porta, mas nada aconteceu. Esperou, afinal, se as teorias estivessem certas, a rapariga poderia não ter vontade nenhuma de abrir a porta. Ou então precisaria de se vestir. Mas dez minutos era tempo a mais. Ele deu a volta, espreitando pela janela. Nada. As luzes continuavam acesas mas a rapariga desaparecera. Daryl voltou á porta principal, respirou fundo e experimentou rodar a maçaneta. A porta abriu. Daryl levou a mão ás calças, de onde retirou uma arma e entrou na casa, vasculhando todos os cantos. Não se via ninguém. Nem um único som chegava até ele. Decidiu dirigir-se aos quartos e abriu a porta de um deles, parando imediatamente e baixando a arma. A rapariga estava em cima da cama, coberta de sangue, morta. Daryl aproximou-se e viu a sua garganta estraçalhada e o horror ainda espelhado nos seus olhos. Daryl sentiu um arrepio percorrer-lhe a espinha. Lauren saíra atrás do rapaz. - Ele não é um lobisomem. - Disse ele, num sussurro e pegando no telemóvel. As suas mãos tremiam. - É um vampiro.
Vou mudar de casa, é oficial! Está tudo pronto e só falta fazer as malas, encaixotar o restante, etc, etc.
É com alguma pena que deixo a casa a que me habituei a chamar de "lar". Mas chegámos á conclusão que seria o melhor e que, assim, evitariamos problemas que surgiam já com alguma força... E como a parva se faz de coitadinha... Não nos apetece ver esse número outra vez.
Agora é começar a mudança, que terá de ser feita antes do final de Novembro, para um lugar onde nunca imaginei viver, mas que dá para o homem ter as suas coisas (o novo projeto que quer começar) e, quem sabe, com os novos ares venha um novo membro.