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A Minha Primeira QA

Tenho passado os olhos em tantos blogs (que adoro e sigo diariamente), e tenho visto muitas QA's. Como tal, decidi fazer a primeira QA do blog.

Podem deixar as perguntas nos comentários, irei responder a TODAS e fazer o post assim que possivel.

Perguntem, perguntem!

A Substituta - Cap. 1

Atravessei a rua, de braços cruzados firmemente sobre o peito, com o intuito de os manter quentes. Estava uma brisa fresca, tipica daquela hora já tardia, e eu não tinha levado casaco. Poderia ter ido de carro para o trabalho, assim não teria de voltar para casa a pé, mas caminhar fazia-me bem, permitia-me pensar sem me tornar um perigo na estrada.

Trabalho num bar, uma coisa pequena, onde atendemos, na grande maioria, camionistas, os homens que bebem de manhã á noite e as mulheres da cidade que adoram tagarelar sobre assuntos que não lhes dizem respeito.

O meu patrão, Don, nunca quis transformar aquilo num restaurante ou num bar da moda. Preferiu ter um espaço acolhedor, onde todos pudessem entrar e passar um bom bocado. Mas, longe do conhecimento dos clientes, Don mantinha um taco de basebol e uma arma escondidos junto do balcão. Só para prevenir.

Retirei a chave de casa do bolso e abri a porta. Mika, a minha gata "azul", miou, exigindo atenção e reclamando pela minha demora.

- Sabes que se não trabalhar, nós duas não comemos. - Disse-lhe, enquanto tirava os ténis e seguia na direção da cozinha.

Enchi o prato da Mika e depois abri o frigorifico, resgatando um recipiente com massa, que sobrara do almoço. Nem me dei ao trabalho de aquecer, comendo-o mesmo assim. Mas depressa parei, ficando perdida em pensamentos.

Sentia-me vigiada, como se alguém seguisse todos os meus passos. Resfoleguei. Deveriam ser consequências do acidente. Tivera um acidente de carro,  um ano antes, e tivera de ser operada. Na minha cabeça, escondida por baixo do cabelo, estava a minha cicatriz que comprovava o sucedido. Desde aí, quando tivera alta do hospital, que me sentia vigiada. Mas deveria estar apenas paranoica.

Bateram á porta, assustando-me. Olhei o relógio. Três da manhã.

- Mas que raio... - Resmunguei, caminhando na direção da porta.

Abri, pronta a protestar pelo incómodo, quando dei de caras com o meu vizinho. O meu vizinho lindo de morrer... mas assustador como o raio.

Era alto, com ombros largos e uma constituição fisica invejável. Tinha olhos tão azuis que pareciam feitos de gelo, lábios apetitosos e cabelos negros, impecavelmente despenteados. Naquela noite, vestia apenas um fato de treino, que deixava visiveis todas as curvas do seu corpo.

- Que queres, Jace? - Perguntei.

Apesar de lindo, a nossa relação nunca fora muito amigável.

Jace olhou-me.

- Começa a fechar a janela á tua gata, porque da próxima vez, faço um churrasco.

Revirei os olhos.

- A gata precisa de liberdade, Jace. É um gata, é impossivel dar-lhe ordens.

Mirou-me com aquele olhar gélido.

- Irei lembrar-me de ter uma conversa com ela quando a apanhar novamente em cima do meu carro. - Respondeu. - Mas armado!

E saiu da minha porta, dirigindo-se á casa do lado.

Fiquei a vê-lo afastar-se e sorri.

- Só se for armado em parvo. - Respondi e entrei em casa, fechando a porta e dando mimos á minha gata, por ela adorar atormentar o vizinho.

Birras logo de manhã

E acordarem antes do despertador tocar? E perceberem que não está um sol radioso, mas sim um nevoeiro manhoso? E terem um filho que não quer beber o leite, e que faz uma birra descomunal para sair de casa, e depois para ficar na escola?

Bem-vindos ao meu mundo, mais precisamente ao meu inicio de dia.

Está uma brisa fresca, um nevoeiro de filme de terror, caiu uma orvalhada que meu Deus... O dia começou mesmo bem hehehe

Mas hoje vou tentar ser só energias e pensamentos positivos (li uma vez algures que, se tivermos pensamentos positivos, atraimos coisas positivas, será?). Até porque como hoje vou "de férias de fim de semana", não quero que nada me estrague o humor!

"OH HAPPY DAY!"